A Associação de Funcionários do Complexo Famema protocolou no Ministério Público do estado em Marília um ofício com reclamação de falta de isonomia salarial, pedido de incorporação de gratificações e relação com quase dois mil nomes em abaixo assinado pela implantação dos benefícios.
A medida é mais um passo em uma campanha pelo atendimento às reivindicações que hoje provocou um ato unificado de trabalhadores dos diferentes setores do complexo na porta da instituição. O ato contou com representantes da associação e do Sindicato dos Trabalhadores na saúde.
Os funcionários cobram efetivação de uma portaria da Famar (Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília) que previa a incorporação de gratificação de assiduidade aos salários a partir de julho, o que atingiu apenas parte dos funcionários. Os trabalhadores contratados pela Fumes ficaram sem a incorporação.
Os trabalhadores pedem ainda a inclusão de todos os funcionários vinculados à Fumes no quadro de servidores com pagamentos pelo governo do Estado. São quase 2.000 servidores que não foram incluídos no quadro estadual depois da estadualização do complexo.
A situação provoca repetidos casos de reajustes que beneficiam 600 trabalhadores do complexo em detrimento dos outros funcionários.
Além do Ministério Público a associação vai levar os documentos ao Ministério do Trabalho e à Câmara de Marília. Além disso pretendem promover atos de panfletagem na cidade para expor a situação dos funcionários.
O complexo é o maior centro de atendimento em saúde pelo SUS para 62 cidades e envolve ainda os cursos de medicina e enfermagem da faculdade. Os funcionários chegara a aprovar proposta d egreve deste ano, mas a medida não foi efetivada.