Marília - Casos de furtos com prejuízos que vão de dinheiro a ventiladores em prédios públicos municipais vão para o arquivo em Marília sem provas na apuração pela Corregedoria da cidade.
As decisões estão em casos que relatam falta de provas e dificuldade em identificar responsáveis nas sindicâncias que a Corregedoria instaurou.
A lista dos novos casos inclui cinco ocorrências entre 2018 e 2019. Todas foram para o arquivo nesta sexta-feira.
A sindicância é uma forma de apuração administrativa que pode provocar advertência ou até demissão a servidores que sejam responsáveis pelos danos ao patrimônio público.
Mas o pacote de arquivamentos desta sexta mostra reações muito iguais para os casos. Sem prova específica, não tem quem punir. Veja abaixo a nova lista de furtos impunes.
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– Ventiladores do Creas
Protocolo de 02 de julho de 2018 relata furto de três ventiladores, uma mesa de
centro e até uma caixa de balas e doces do Creas (Centro de Referência Especializada de Assistência Social).
“Diante do teor da documentação e das provas contidas nos autos, resta, como medida a ser adotada, o arquivamento…Não houve como identificar o autor do ilícito praticado. Também não foi verificado qualquer ato de Servidor Público.”
– Tablets de USF
Protocolo de 12 de junho de 2019, noticia o desaparecimento de dois tablets que estariam sob guarda de agentes comunitárias lotadas no Jardim Cavalari.
“A despeito dos equipamentos serem de responsabilidade (zelo e guarda) dos servidores públicos, os mesmos não estavam sob a guarda das servidoras municipais mencionadas nos autos.”
– Torneiras de escola
Protocolo de 13 de setembro de 2019 notifica furto de quatro torneiras de metal que ficavam na parte externa da Unidade Escolar
“A unidade escolar fica sem Vigia Patrimonial entre a saída do servidor e a entrada de outros profissionais expediente.”
– Ventilador do Centro Esportivo
Protocolo de 1 de outubro de 2019 noticia o furto de três ventiladores do Centro Municipal Esportivo e Cultural Prof.ª Neusa Bueno Ruiz Galetti.
“O servidor que realizou o plantão no dia dos fatos registrou seu ponto de saída as 6h03m, e a testemunha descobriu o desparecimentos dos equipamentos às 9h30.”
– Dinheiro de escola
Portaria de 20 de dezembro de 2019 para protocolo de junho daquele ano, aponta “desaparecimento de certa quantia em dinheiro” de uma escola. Os valores estavam em uma caixa com cadeado em um armário e deveriam ajudar nas despesas com uma festa junina
“Observa-se que mais de uma pessoa teria acesso à sala de direção e ao armário onde ficava a caixa de madeira com o dinheiro. Entretanto, não foram trazidas aos autos evidências irrefutáveis de autoria do suposto furto.”