Servidores municipais em greve fecharam na manhã desta quinta-feira (14) a avenida Sampaio Vidal em frente à Prefeitura. A greve mostra maior força em um dos setores mais fortes da propaganda oficial: a Educação.
Escolas, creches e serviços de assistência foram os mais atingidos pela paralisação e o Sindicato da categoria espera aumento na adesão entre a tarde de hoje e a manhã desta sexta-feira. Mas nem o sindicato e nem a prefeitura tem dados sobre o índice de adesão na cidade.
Por volta das 10h a manifestação reunia em torno de 200 trabalhadores em frente ao Paço Municipal. Previsto para começar às 8h, o protesto acabou atrasado.
Houve fila de servidores junto a uma bancada montada pelo sindicato para fazer a lista de presença. A lista será usada como garantia contra o corte do ponto de serviço.
Enquanto os manifestantes montavam cartazes e faixas no centro, a direção do Sindicato percorria prédios municipais, especialmente as garagens de obras, serviços urbanos e Daem. Segundo a entidade, os 30% de serviços essenciais estão garantidos.
A prefeitura deve distribuir nota nas próximas horas com uma avaliação sobre a situação do atendimento público.
O presidente do sindicato, Mauro Cirino, disse durante a manifestação que os servidores não devem ficar preocupados com o Código de Ética do Município, que prevê punição a servidores envolvidos com incitação e organização de greve.
“A greve é um direito constitucional, assegurado. Quem está incitando a greve é o sindicato, o servidor só adere”, afirmou. Mauro Cirino espera conseguir maior adesão à medida que as informações sobre a paralisação cheguem a todos os setores da prefeitura.
Apesar do protesto e fechamento da avenida houve pouca movimentação de policiais. Cavaletes para interditar ruas amanheceram nas calçadas na esquina da rua Bahia, ponto de acesso ao paço municipal e até às 10h nem haviam sido usados.
O trabalho policial concentrou-se neste início da manhã em orientar trânsito em torno do trecho interditado.