Marília

Greve contra aulas presenciais sem vacinação pode parar escolas em Marília

Greve contra aulas presenciais sem vacinação pode parar escolas em Marília

Uma greve sanitária aprovada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Marília quer paralisar a rede municipal de ensino nesta segunda-feira, dia 8, em campanha contra as atividades presenciais antes da vacinação dos profissionais.

A proposta de greve foi aprovada na noite de 4 de março e nos últimos dias não provocou negociação, acordo ou qualquer medida para adiar a convocação do protesto.

O Sindicato e servidores que participaram do encontro de forma virtual, destacam que todo o Estado está na fase vermelha do Plano São Paulo e diversos órgãos públicos restringem atendimento enquanto o plano de retomada do ensino de Marília foi mantido.

“Não podemos aceitar esse plano que foi definido ainda quando estávamos na fase amarela, que já era arriscado, para os trabalhadores em plena fase vermelha da pandemia”, afirmou o presidente do Sindicato, José Paulino.

A retomada em Marília acompanha plano estadual de atividades que foi mantido mesmo com ampliação das restrições. As aulas presenciais provocam reações também na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Carlos Gianazzi fez um discurso com críticas às atividades em Marília e pediu que a prefeitura reveja a decisão.

A mobilização contra as aulas presenciais ocorre desde o lançamento do plano municipal e previa uma manifestação já no dia 1º, quando as atividades em escolas foram retomadas.

A greve tem o objetivo de sensibilizar a administração municipal no sentido de providenciar a vacinação dos servidores da educação, providenciar condições seguras para a volta das atividades presenciais e garantir o direito à vida de todos os funcionários e da população.

“Esperamos contar com a compreensão dos pais e mães dos alunos, uma vez que estamos lutando pela preservação da saúde e da vida de todos”, finalizou Paulino.