Marília

Grevistas levam protesto para zona norte, ganham apoio e fazem assembleia

Carreata dos servidores na zona norte da cidade – Divulgação
Carreata dos servidores na zona norte da cidade – Divulgação

O 15º dia da greve dos servidores levou para a zona norte da cidade a mensagem dos trabalhadores e protesto em carreata contra a falta de acordo para reposição das perdas e volta ao trabalho. 
Foi a segunda carreata em manifestação contra a administração municipal e percorreu diversos bairros.

A manifestação desta quinta-feira ganhou reforço. O presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado de São Paulo, Aires Ribeiro, esteve na cidade, discursou e incentivou os trabalhadores a reforçarem o protesto. Agora à noite o Sindicato deve fazer assembleia poara esclarecer dúvidas e apresentar informesd sobre a greve. O encontro está marcado para 19h no Espaço Cultural, no centro da cidade. 

Nem a chuva impediu a carreata e discursos contra a administração. O modelo de protesto nos bairros foi adotado depois que a prefeitura conseguiu na Justiça liminar que impede bloqueio da avenida Sampaio Vidal.

O Sindicato dividiu atividades. Enquanto a carreata leva a manifestação para os bairros, parte dos servidores fica no centro da cidade em protesto com discursos, buzinaço, faixas e palavras de ordem nas calçadas em frente ao Paço Municipal, onde fica o gabinete do prefeito Vinícius Camarinha.

A Federação, que agora reforça também a pressão sobre a prefeitura, já vem colaborando com a cessão de um carro de som usado para puxar as carreatas e divulgar as informações do sindicato. A presença do presidente reforça o suporte e a divulgação do protesto.

Aires Ribeiro disse em gravação distribuída à imprensa que o Estado já tem cidades com reajustes de até 13% e o índice de 4,5% aprovado em Marília é o menor. “Os prefeitos estão entendendo que inflação no mínimo é obrigatório”, disse o sindicalista.

Ribeiro afirmou ainda que os trabalhadores estão defendendo um direito, que é ter a recomposição de seu poder salarial. “Os trabalhadores não podem abrir mão desse direito.”