Os servidores municipais em greve obedeceram na manhã de hoje (27) a ordem judicial que proíbe bloqueio da avenida Sampaio Vidal (veja AQUI) mas fizeram outras manifestações de força: levaram protesto para bairros da zona sul, com carreata, buzinaço e discursos.
Os grevistas também concentração o protesto na calçada em frente ao Paço Municipal, onde também corre a lista de presença que será usada como ponto paralelo na discussão do pagamento dos dias parados.
Apesar de a ordem judicial para liberar avenida prever até comunicação à Polícia Militar, não0 houve tumulto. O trânsito no centro da cidade fluiu sem problema durante toda a manhã. Nos últimos dias os manifestantes fecharamm o trecho da Sampaio Vidal entre as ruas Bandeirantes e Bahia.
A carreata levou o protesto até o bairro do Nova Marília. O protesto aproveita estrutura de carro de som cedido pela Federação dos Sindicatos de Servidores no Estado. O protesto seguiu pela avenida Tiradentes até a João ramalho e bairros da zona sul.
A categoria tem três reivindicações: reajuste salarial acima dos 4,5% aprovado pela prefeitura, pagamento dos dias parados e definição de um índice de reajuste anual para os salários. A prefeitura não atende nenhum dos pedidos.
A administração tentou na Justiça proibir os trabalhadores de fazer o buzinaço e as manifestações também na calçada em frente ao paço, alegando perturbação, mas o juiz Walmir Idalêncio, da vara da Fazenda, entendeu que a greve é um direito e manifestar os motivos da paralisação também.
A greve completou hoje seu 14º dia e sem avanços nas negociações deve continuar. Os servidores apontam grande adesão nas escolas, boa participação no Daem além de servidores na saúde, bosque e baixa adesão nas garagens de obras e serviços urbanos.