Interação de diferentes manifestações religiosas, com café da manhã para moradores em situação de rua, arte e cultura em diferentes áreas marcaram no domingo a retomada do grito dos excluídos em Marília.
Promovido na ´raça Maria Izabel, no centro da cidade, o “Grito” retomou atividades após dois anos de paralisação com lema em defesa da vida.
O bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, participou ao lado de alguns padres e lideranças de outras manifestações religiosas, especialmente de matrizes africanas.
O ato ecumênico envolveu distribuição de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade, apresentações de música e tambores japoneses.
“Momento oportuno de fraternidade, oração, solidariedade e envolvimento pelo bem comum, em favor da vida; assim vivemos a 28ª edição do Grito Dos Excluídos em nossa amada cidade de Marília”, disse o padre Tiago Barbosa, pároco de Santa Rita de Cássia e integrante da Pastoral da Comunicação na Diocese de Marília..
“Neste ano em que o poder antidemocrático do país celebra os 200 anos da Independência do Brasil, o Grito dos Excluídos aposta, com coragem e profetismo, na organização popular que está dinamizada através das muitas lutas por dignidade e justiça num diálogo de construção de saberes para compreender a realidade e assim transformá-la”, disse o Frei Vinícius Alves de Oliveira.
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