O professor Gustavo Perez, representante do Grupo Agrofloresta Amor, Cultura e Liberdade, protocolou no Ministério Público Federal de Marília uma representação para que sejam tomadas medidas de proteção a árvores nativas, prédios e monumentos históricos do lado da ferrovia em Marília.
O grupo, coletivo ambiental formado a partir da atuação de moradores do Bairro Alto Cafezal, reivindica que as áreas adjacentes do terreno da linha férrea que cruza a cidade de Marília sejam transformadas em um parque público linear.
O grupo é responsável por mutirões de plantio que já levaram dezenas de mudas de árvores nativas ou ameaçadas para espaços próximos à rodovia. Também promove atos de fiscalização sobre abandono e sujeira no espaço. Mais recentemente levou ao Ministério Público Estadual denúncia d danos ambientais para estrutura do carnaval de rua na cidade.
No documento protocolado no MPF, indica que monumentos históricos (placas, galpões, prédios) em volta e no próprio terreno da linha férrea devem ser protegidos, assim como prédios históricos sejam analisados quanto ao tombamento.
Pede ainda que as árvores tombadas sejam protegidas e seja implantada infraestrutura voltada para o lazer e a sociabilização dos munícipes, com medidas como uma ciclovia, que já está em análise na cidade.
“Solicita providências da Procuradoria da República no sentido de atuar para a revitalização do centro urbano de Marília em especial a área da linha férrea”, diz a representação.
O material seja encaminhado a um procurador da República para análise de legalidade e eventuais medidas.