Marília

Grupo protesta na casa de acusados de aleijar cachorra

Grupo protesta na casa de acusados de aleijar cachorra

Um grupo de aproximadamente 30 protetores de animais e simpatizantes da causa promoveu uma passeata e manifestação para pedir punição ao homem acusado de maltratar uma cadela que foi abandonada pela família com cinco filhotes. Participaram ativistas, dirigentes de diferentes ONGs e público que foi reunido a partir de um grupo em redes sociais que chegou a ter 60 nomes.

O abandono do animal já provocou uma multa de R$ 18 mil. A família nega ter agredido a cachorra.  Os manifestantes dizem que já foi registrado um Boletim de Ocorrência para investigar o crime de maus-tratos e um laudo do veterinário que atendeu o animal indica que não há sinais de atropelamento, o que reforça a tese de agressão

A manifestação começou por volta de 20h em frente ao colégio Bezerra de Menezes e percorreu três quadras do bairro até a porta da casa dos acusados. A mulher, que adotou a cachorra há cinco anos, confessou o abandono mas nega o ataque.

Segundo alguns protetores, o homem atacou a cachorra porque ela teria derrubado e comido um peixe que seria refeição da família. Diversos manifestantes se revezaram em discursos na porta da casa e uma delas acusou o morador de bater com a cachorra no chão diversas vezes.

A cachorra foi encontrada há alguns dias com uma grave lesão e vai passar o resto  da vida sem mexer as patas de trás. Ela já foi medicada e haveria até uma lita de candidatos à adoção. Está batizada como Docinho.

Os manifestantes levaram cartazes e apitos. Todos os cartazes foram afixados nas grades da casa da família, que estava apagada e sem sinal de movimento, apesar de os manifestantes acreditarem que o agressor estava lá.

“Temos informação  de que ela está na casa de parentes mas ele esta aí e não quer nos atender”, disse uma protetora.

Além de denunciar a agressão, o grupo gritou palavras de ordem como “chega de impunidade, chega de crueldade”. Vizinhos que apareceram na rua foram orientados sobre os motivos da manifestação. Uma viatura da Polícia Militar acompanhou o protesto que se dispersou depois de 20 minutos.

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