Uma maratona com 12 horas de trabalho, um ambiente planejado para incentivar os participantes e uma atividade que une várias formas de capacitação profissional. Foi assim o Hackathon Exatas, promovido pela Unimar e pelo Ambiente de Inovação Connect entre a noite de sexta e a manhã deste sábado em Marília.
Estudantes de diferentes cursos e instituições participaram do desafio de planejar e desenvolver estratégicas e produtos para resolver problemas de empresas.
“É um evento completo. A gente tem o ensino que eles colocam em prática o aprendizado, daqui devem sair bons projetos de pesquisa e é a extensão universitária, e além disso a gente vê a inovação, que é uma grande vertical da Unimar trabalhando em todas as áreas de conhecimento”, explicou a pró-reitora de Pesquisa e Ação Comunitária, Fernanda Mesquita Serva.
Fernanda destacou ainda a importância de estimular as equipes em trabalhar em grupo, formar lideranças e dialogar. “Os melhores projetos sem dúvida são aqueles vivenciados com profissionais de diversos saberes.”
Há ainda efeitos econômicos e profissionais, como a possibilidade de surgimento de startups e novos negócios em cada ideia. “Mesmo as ideais não premiadas nos primeiros lugares podem evoluir, virar startups, serem aproveitadas”, explica José Augusto Gomes, superintendente da Associação comercial e de Inovação de Marília, responsável pelo Ambiente de Inovação.
O incentivo à área está na nova fase da entidade, que vai além de colocar inovação no nome. A Acim montou uma estrutura com a cadeia completa de incentivo aos pesquisadores e profissionais. “Esse ambiente de inovação é formado por um instituto de pesquisas, uma incubadora virtual e uma aceleradora de startups”, explica José Augusto.
A coordenadora do Hackathon a executiva do Connect Ambiente de Inovação, Miquelle Siqueira Cardoso, elogiou o envolvimento dos estudantes em meio à formação profissional e a visão dos parceiros em atuar no projeto.
É a segunda maratona de inovação desenvolvida pela Unimar, a primeira foi realizada em abril e teve como tema central o agronegócio.
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A programação anual prevê ainda mais dois eventos divididos por áreas de conhecimento, mas sempre com a multidisciplinariedade, independente da área de formação do aluno, além de uma série de eventos de forma acelerada.
O professor Caio Coneglian, coordenador dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e Ciência da Computação da Unimar, disse que o evento é feito para que os alunos vivenciem de forma intensa a prática profissional e o mundo de negócios.
“A gente permite linkar pessoas de várias áreas, desenvolver negócios inovadores. São dois pontos importantes: a questão da empregabilidade e também o incentivo ao empreendedorismo”, disse.
Luriane, 22, de Engenharia Elétrica, disse que o projeto é um grande desafio. “Interessante por conseguir desenvolver uma solução para uma grande empresa, é um desafio e tanto. A ideia deixa a gente muito animado.”
Jonathan, 18 anos, aluno de engenharia de produção mecânica, participou do Hackathon Agrovet em abril e gostou de repetir a experiência.
“Optei por uma ideia para a indústria conseguir acompanhar seu cliente final. E ajuda muito a entender o mercado, você aprende a trabalhar em grupo e com pessoas de áreas diferentes.”
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