O Hospital Beneficente Universitário de Marília recebeu nesta quinta-feira uma nova doação da Coca-Cola Femsa para entrega de água mineral em embalagens individuais a ser usada no atendimento à Covid no hospital.
Referência para atendimento à epidemia em Marilia, o HBU registrou na quarta-feira 65 pacientes internados com quadros relacionados à doença, incluindo as 40 vagas da UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A superintendente do HBU, Márcia Mesquita Serva Reis, agradeceu a doação, destacou o apoio que o hospital tem recebido de outras empresas, como a Doria Alimentos, e da comunidade na doação de diversos itens de suporte.
“Estamos em um momento de pico da doença, muito preocupados com novas cepas, e receber o caminhão carregado de água, uma iniciativa da Coca-Cola deixa a equipe entusiasmada por ver que a sociedade reconhece o trabalho dos nossos guerreiros”, disse a dirigente.
Márcia destacou que as doações da Dori, Marilan, da comunidade com doação de toalhas têm oferecido apoio e incentivo do trabalho.
“A gente está torcendo para acabar, para não precisar mais pedir, receber, mas infelizmente a gente não tem previsão do fim da epidemia, então é isso: continuar todo mundo se ajudando, cada um fazendo um pouco.”
Foram doaas 10 mil garrafas individuais de água mineral Crystal. O objetivo é contribuir para a hidratação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do atendimento à população.
“O início da vacinação trouxe um alívio para esses profissionais, mas o trabalho ainda é muito difícil. Já tivemos campanha semelhante no ano passado e consideramos extremamente importante dar continuidade. É a nossa contribuição no sentindo de minimizar os impactos sanitários, sociais e econômicos gerados pela pandemia”, afirma Ian Craig, CEO da Coca-Cola FEMSA no Brasil.
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Márcia Mesquita Serva Reis, superintendente do HBU em Marília
A superintendente informou ainda que o hospital enfrenta, a exemplo de outras regiões do Estado, preocupação com falhas na entrega de insumos como oxigênio e material para intubação de pacientes, que inclui materiais e medicamentos como anestésicos.
“A situação é gravíssima. A gente tem kits de intubação para até a semana que vem, isso não é normal, trabalhávamos sempre com folga de estoque para um mês. Tínhamos uma compra para chegar e o fornecedor não entregou, alegou que não tem para entregar”, disse.
A questão do oxigênio também é uma grande preocupação: Márcia Serva Reis disse que o hospital tem usado o dobro do pactuado.
“Nosso abastecimento é dia sim, dia não. É muita preocupação e o medo de que os fornecedores façam o que os fornecedores de medicamentos estão fazendo, avisar em cima da hora. É realmente muito preocupante.”
A dirigente destacou ainda que há um ano o hospital trabalha muito e pediu cuidados da população.
“A sempre esteve cheio, agora estamos lotados. Muitos funcionários cansados, a gente pede muito a compreensão, colaboração da população em garantir todas as medidas sanitárias.”
