Marília

HC investiga H1N1 em morte na cidade; fila para vacina paga

HC investiga H1N1 em morte na cidade; fila para vacina paga

O Hospital das Clínicas de Marília confirmou nesta tarde investigação de H1N1 como causa provável para a morte de uma mulher de 46 anos. É o primeiro óbito de paciente na com investigação da doença neste ano. E não é só. O hospital registrou cinco outros casos suspeitos com pacientes internados.

Com dados da Santa Casa já passa de 20 o número de casos suspeitos da gripe tipo A em Marília e a preocupação com a doença provoca também uma onda de prevenção aliada a medo, especialmente em relação a crianças e idosos. 

Clínicas particulares registram buscas intensas por vacinas. Uma delas registrou longa fila que virava a esquina, segundo imagem encaminhada por um leitor do Giro Marília.

Apesar dos casos e da preocupação coletiva a Saúde Municipal ainda não divulgou qualquer nota sobre controle da doença. O Giro encaminhou pedido de informações à prefeitura e aguarda respostas para divulgação.

A campanha nacional de vacinação está programada para final do mês. São Paulo e região metropolitana da capital anteciparam a medida em função de um surto da doença, inclusive com óbito de pacientes.

CUIDADOS

A onda de preocupação chegou ao atendimento. Pacientes e atendentes da Santa casa usavam máscaras na manhã desta quinta-feira. Grupos de voluntários que atuam com atividades dentro de hospitais da cidade discutem a suspensão dos serviços para minimizar riscos de eventual transmissão

Alguns cuidados extras podem ser adotados;

– Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
– Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
– Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
– Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
– Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
– Procurar assistência médica, se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A.