Boletim produzido pelo Hospital das Clínicas de Marília na sexta-feira reforçou a preocupação de Marília como centro regional para atendimento ao coronavírus com atendimento a casos suspeitos de 12 cidades.
O atendimento vai além da região administrativa e inclui um paciente de Mendonça. Além das análise sobre a circulação do vírus em outras cidades, o acompanhamento mostra como a atuação regional pode ser impactada com falta de leitos em caso de epidemia instalada.
Vera Cruz e Quatá, com dois casos cada, foram as cidades com mais pacientes em Marília. Há ainda atendimentos de Garça, Oriente, Pompéia, Ocauçu, Echaporã, Quintana, Adamantina, Bocaina e Palmital.
Em meio a esse quadro de atenção, informações sobre a taxa de isolamento social, que o governo passou a acompanhar por meio de sinais de telefones celulares, mostra que a cidade está longe do índice ideal.
Os últimos dados divulgados pelo governo apontam isolamento de 46% em Marília, quando o índice adequado seria de 70% para segurar a onda de evolução da transmissão do vírus.
Um comunicado oficial da Secretaria de Saúde no Estado diz que o índice geral de isolamento em cidades paulistas caiu 12,9% e foi acompanhado por uma alta de 152% nos casos de óbitos provocados pelo coronavírus.
O último balanço da prefeitura de Marília sobre o número de casos na cidade, divulgado na tarde de sexta, repetiu dados da quinta, com 13 pacientes internados, cinco casos confirmados, 48 descartados e 64 suspeitos.