Marília

Homenagem de estudantes a Catarina Mercadante emociona em Marília

Homenagem de estudantes a Catarina Mercadante emociona em Marília

Uma homenagem promovida por ligas acadêmicas de Medicina em Marília na noite da segunda-feira mostrou que a trágica morte de Catarina Mercadante na rodovia SP-333 na noite de 29 de janeiro tirou muito mais que uma filha e amiga querida da vida de tantas pessoas.

Catarina Torres Mercadante Torres do Leite Canto vai ter seu nome no prêmio Liga do Ano no XV Congresso de Ligas Acadêmicas de Medicina na Unimar (Universidade de Marília), que ela cursava quando faleceu.

O evento foi aberto na segunda com a apresentação do prêmio em evento que acontece até o dia 9 e terá ainda palestras com grandes nomes da área e apresentação de trabalhos científicos em diversas áreas.

A homenagem ganhou repercussão fora do espaço acadêmico e recebeu elogios e reações emocionadas da família, amigos e mais pessoas.

“A minha florzinha homenageada por aqueles que sempre amou. Estou muito emocionada com o nome da Cati ao prêmio da Liga do Ano. Esse é com certeza p legado dela, o do amor. Obrigada a todos que fizeram está linha homenagem”, disse a mãe da estudante, Mana Mercadante.

“Eterna”, “muito emocionada”, “merecida”, “teria uma vida linda e de sucesso”, “orgulho e saudade” e “nada seria mais a cara dela do que isso” foram algumas expressões usadas por outras pessoas, próximas ou não, para lembrar Catarina.

Além da Liga do Ano, que leva o prêmio Catarina, o Congresso entrega pela 14ª vez o prêmio Wandercy Bergamo ao melhor projeto de pesquisa, homenagem ao médico, pesquisador e professor já falecido.

Mais que o reconhecimento à amiga e à perda trágica, a homenagem e divulgação do prêmio apresentaram a quem não conhecia mais um lado da jovem e da perda trágica naquela noite absurda.

A apresentação do prêmio mostrou Catarina como uma estudante dedicada à sua formação pessoal com qualidade, mas também integrada ao curso e amigos e colegas de formação.

Mostra uma jovem, que apesar dos 22 anos e aparência e jeito doce – a florzinha, como era chamada na família -, Catarina mostrava maturidade na dedicação e atuação na faculdade.

Estava iniciando o quarto ano de formação quando seu carro foi atingido por uma picape que seguia na contramão em trecho de aclive, onde ultrapassagens eram proibidas.

Era também naquele momento a presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Geral e do Trauma para 2023. No ano anterior já havia atuado como diretora de Marketing do mesmo centro, em que participava desde 2020, quando começou o curso.