O Ciem (Centro Incubador de Empresas) mantido pelo Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília) divulgou nesta quinta-feira o edital de abertura de inscrições para interessados em processos de preparação, incubação e suporte pós-incubação para incentivo de negócios inovadores com base tecnológica.
Criado há 20 anos, o Incubador colocou o Univem na vanguarda do incentivo a empreendedores e startups, uma tendência que o centro universitário ampliou e levou para todos os cursos com o modelo 4.0 de ensino.
Segundo o pró-reitor de Inovação e Desenvolvimento Institucional, Elvis Fusco, explica que o Centro Incubador oferece fomento à inovação e criação de negócios que geram empregos e desenvolvimento econômico.
“Marilia tem a felicidade de oferecer um centro que completa 20 anos de existência e já formou 500 empresas, incluindo empresas que são multinacionais, e a cidade continua oferecendo esta oportunidade”, diz o professor.
O Ciem atua em três fases de implantação da empresa: a pré-incubação, para incentivar ideias que possam ser transformadas em negócios; incubação para empresas e ideias já em execução que recebem estrutura física e monitorias em diversas áreas, e pós-incubação, que permite às empresas serem inseridas no Centro de Inovação e Tecnologia.
“É o maior Centro de Inovação Tecnológica, hoje mantém 60 empresas, mais de 300 empregos, e apoia estas empresas para que se mantenham inovando e capacitando”, destaca.
Podem participar empresas e projetos em qualquer área de atuação, desde que a oferta dos produtos ou serviços envolvam base tecnológica.
A incubação pode durar até três anos, período para que a empresa passe à fase de pós-incubação. É uma estrutura que apenas o Univem oferece.
O Centro comemora outros bons números, como histórico de 80% de empresas que chegam ao modelo de pós-incubação.
“Enquanto dados do Sebrae indicam que 70% das empresas morrem nos primeiros anos, o Ciem tem número contrário, mais de 70% progridem”, explica o reitor do Univem, Luiz Carlos de Macedo Soares.
O reitor lembrou ainda que na época de instalação não se falava em incubadora na região e que a instituição segue na vanguarda com a revolução digital em todos os cursos.
“Duas décadas depois verificamos que foi uma decisão e iniciativa corretas. Vemos que muitos já incubados estão no mercado como empresas que deram certo, atuando muito bem”, ressalta o reitor.