Marília - O processo administrativo para investigar atividades do Cacam (Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília) e absolve a entidade mas provoca novas medidas e apura denúncias de testemunhas.
Na portaria em que divulga a absolvição, o advogado Sergio Paulo Bretanha Juncker Junior, anuncia novas apurações. Sem detalhes.
O documento diz que a comissão de apuração recomendou a abertura de procedimento de investigação preliminar denúncias de testemunhas. E autoriza a abertura dos procedimentos. Não aponta os alvos da apuração ou os fatos denunciados.
A investigação na entidade acompanhou processo de intervenção da prefeitura no serviço, que durante décadas atuou pelo suporte de voluntários.
A intervenção e processo começaram em maio de 2024 em meio a denúncias do Cacam por sobrecarga e falta de recursos.
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O centro presta um modelo de atendimento obrigatório que a prefeitura não faz. Abriga crianças vítimas em situação de abandono, violência ou risco.
Tem capacidade e recursos municipais para 20 crianças. Pouco antes da intervenção chegou a receber 42. Antes de sofrer a intervenção, o Cacam pediu abertura de outra instituição para dividir a demanda.
Depois da intervenção a prefeitura abriu licitação para isso com valor maior que o do Centro e ainda assim o processo não vingou.
Ainda não há informações sobre fim da intervenção e o futuro da entidade. O processo é sigiloso e não há detalhes também sobre volume de crianças, condições de orçamento e estrutura da casa onde o centro funciona.
Um processo judicial de apuração da situação no Cacam também tramita em sigilo.
