Marília

Investigação de dez anos pede prevenção de incêndio no prédio da Prefeitura

Investigação de dez anos pede prevenção de incêndio no prédio da Prefeitura

Uma investigação de dez anos em Marília tenta obrigar a Prefeitura a implantar projetos, sistemas de medidas de prevenção e eventual controle de incêndios no Paço Municipal, que envolve centenas de pessoas.

A pressão do Ministério Público, que desde 2013 transformou o caso em um processo, já provocou melhorias mas se arrasta há anos e o prédio da administração municipal da cidade não tem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), o documento que muitas empresas gastam para ter.

A apuração começou em 2007 depois que o prédio ‘balançou’ em dia de movimento, com filas de contribuintes. A investigação já passou por quatro mandatos – com quatro prefeitos- diferentes.

Mas a ação judicial Já provocou decisões como descentralização de alguns serviços, mudança de uma gráfica que mantinha até combustíveis no prédio e outras instalações.

Ainda assim há anos o MP e a Justiça buscam que a administração apresente um projeto adequado dentro das exigências legais, que deve ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros. O projeto não sai.

O processo neste momento está parado no departamento jurídico da prefeitura, que ganhou no ano passado prazo de 180 dias de suspensão da ação para apresentação das medidas tomadas e novas informações.

O prazo está prestes a vencer. A Procuradoria Jurídica da prefeitura informou ao Giro Marília que “a Prefeitura de Marília aguarda estudos da Secretaria de Obras para posterior manifestação” e não divulgou detalhes sobre as medidas.

Falta de recursos para a execução do projeto foi uma das justificativas, embora no período a cidade tenha investido milhões em publicidade, fortunas em faixas, almoços, ‘coffee breaks’ e outros gastos com importância muito menor que a segurança dos servidores e contribuintes que passam pelo prédio.