Em 1966, John Lennon disse que “o grupo (Beatles) era mais popular que Jesus”. Como nasci somente dez anos depois e demorei mais uns 10 para realmente entender de música, fiquei de fora da polêmica, mesmo porque, nunca fui um fã dos Beatles e para falar a verdade gosto de algumas músicas deles, mas nunca cheguei a comprar um disco ou cd do grupo. Na época, Lennon comparou a banda com o cristianismo se perguntando quem iria desaparecer primeiro.
Na semana passada, o ex-presidente Lula disse o seguinte “Não tem uma alma viva mais honesta do que eu”. E mais, “Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu duvido”. Como sempre votei nele e na maioria dos que era do seu partido como o Dirceu, Mercadante, Genuíno…e na Dilma era muito mais fã deles e de outros que lutaram contra a Ditadura Militar (1964/1985) no Brasil, do que dos Beatles. Aliás, o que fazia sucesso aqui naquela época, era o Vandré, o Chico…
Lennon foi assassinado e com certeza na hora que bateu na porta do céu, deve ter se explicado para São Pedro o que realmente quis dizer com sua celebre frase. O Lula não foi assassinado e acredito que nem será. Portanto, do jeito que andam as coisas pelo lado da Lava Jato ou da operação Zelotes, ele não precisará explicar nada para o São Pedro, mas sim para o juiz Sergio Moro.
Não por ironia, mas por beleza mesmo, a única música que tenho gravado e sempre escuto de um ex Beatles é My Sweet Lord de Georg Harrinson. Não tenho mais escutado ou acompanhado nada de bom que tenha vindo da turma do PT nos últimos meses, portanto, prefiro ficar com a música do Harrinson esperando que não tenhamos mais nenhuma frase com a dos dois autores citados no título desta crônica.