A despedida a Hamilton Ribeiro Júnior, 29 anos, morto a tiros na madrugada de sábado no rodeio de Marília, mobiliza familiares e amigos com grande repercussão em Itapira, a mais de 300km do local da festa, onde ele nasceu e passou a maior parte de sua vida.
Hamilton Júnior, como era conhecido nas redes sociais, deixa uma filha, Rebeca, dez anos, a mãe – Cassia, que vive na Europa com o marido, Chesma – e os irmãos, Felipe e Chayene, além de tios, primos e sobrinho.
Estava em Garça há alguns meses para trabalhar como técnico florestal na Bracell, uma gigante de exploração de celulose. Foi ao show com a namorada.
O velório foi aberto na manhã deste domingo e sepultamento foi marcado para 17h.
Mensagens nas redes sociais lembram Hamilton por comportamento “contagiante com seu sorriso lindo”, “pai maravilhoso, um bom filho” ou “ser humano incrível”.
O policial Moroni Siqueira Rosa, preso em flagrante pela morte, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ele mora em Marília, mas atua na Polícia Militar em Bauru. O advogado Felipe Braga se apresentou para defesa do soldado.
Em uma entrevista sobre o caso, ele disse ter recebido a informação de que a briga teria começado depois de o policial ter advertido Hamilton sobre comportamento e o jovem teria reagido com um soco.
Disse ainda que a mesma informação indica que a vítima teria tentado tomar a arma do policial, o que provocou os disparos. É uma versão que circulou em mensagem de áudio por aplicativos em celulares na tarde do sábado.
Também em redes sociais, mensagens mostram imagens mostram o PM afastado de Hamilton e fazendo série de disparos enquanto se dirigia até a vítima. Mais duas pessoas foram feridas, sem gravidade, no incidente.