O juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, da Vara da Fazenda Pública de Marília, abriu prazo de 15 dias para o que o ex-prefeito Vinícius Camarinha, o vereador Danilo Bigeschi e os ex-secretários da saúde Hélio Benetti e Fernando Pastorelli apresentem suas manifestações sobre a acusação de improbidade na compra de 450 tabelts em 2016.
Somente após a manifestação dos acusados, que envolvem também algumas empresas que participaram da licitação, o juiz vai decidir se aceita a denúncia do Ministério Público e dá início ao processo.
Com o prazo, o juiz abriu também a possibilidade de a Prefeitura de Marília participar no processo como assistente do Ministério Público
Segundo o MP, o vereador, que na época ocupava cargo de confiança na Saúde, e os ex-secretários direcionaram a licitação para compra de tablets com preços superfaturados fornecidos por uma empresa de um cunhado de Danilo Bigeschi, conhecido como Danilo da Saúde. O promotor acusa o prefeito de omissão no cumprimento da função.
A denúncia pede que todos sejam condenados por improbidade com penas que envolvem devolução do dinheiro pago pelos tablets, suspensão de direitos políticos e perda de função pública.
Vinícius e os ex-assessores egam qualquer irregularidade no contrato, dizem que os preços são compatíveis com os preços de produtos e os serviços que seriam contratados junto com a venda e entrega dos equipamentos e afirmam que a licitação seguiu todo trâmite legal.