
Caminha para reta final em Presidente Prudente o julgamento de sete homens acusados de envolvimento em três tentativas de homicídio e formação de organização criminosa em um dos muitos desdobramentos do caso que ficou ficaram conhecido como Guerra do Tráfico em Marília.
É Um processo com tanta repercussão que em 2022 o Tribunal de Justiça tirou o julgamento da cidade para reduzir influência na avaliação dos jurados.
Teve sua última movimentação na sexta-feira, dia 12, e retornou ao Fórum depois de vistas ao advogado Vanderlei Peres Soler, nomeado defensor para quatro dos acusados que estavam sem representantes.
Os sete denunciados são Edson dos Santos da Silva, o Dinho, apontado como líder de um, dos grupos no conflito; Pedro Junior Alves Macedo; Rafael Baldoíno; Mauricio de Lima Rodrigues, Philipe Bolfarini, Pedro Alves de Souza Neto e Rafael Yuri Guilherme.
Soler, com 65 anos de idade e 32 anos de atividades em casos do Júri popular, disse que o processo físico – sem arquivos digitalizados – e com quase 20 volumes exige muita avaliação e análise de todas as acusações e implicações envolvidas.
Ele tinha prazo até esta sexta para devolver o processo, mas antecipou a entrega. Disse que ainda não há previsão de data para realização do julgamento, mas acredita que a definição de data pode ocorrer em breve.
“Eu luto pela absolvição. O trabalho e mostrar isso aos jurados, a pelo menos quatro deles”, disse o advogado so bre a previsão para o caso.
O processo trata deste 2012 com casos ocorridos em 2011 mas de repercussão frequente na cidade. Ainda é um tema delicado, especialmente na zona sul, onde viviam os principais acusados e onde haveria a disputa entre dois grupos diferentes.
O caso todo envolveu a investigação de uma morte, sete homicídios tentados, rajadas de tiros contra residências, acusações de organização criminosa e tráfico.
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