A 3ª Vara Criminal de Marília deve ouvir nesta segunda-feira o administrador Leonardo Cafer Júnior, acusado de matar a transexual Marcelle Brandina em um motel de Vera Cruz em dezembro de 2019.
O acusado deve reforçar as informações de que a morte aconteceu sem sua vontade durante tentativa de imobilizar a transexual após uma tentativa de extorsão durante encontro agendado por aplicativo. Marcelle foi morta por afixia e seu corpo abandonado em uma área rural de Marília, localizado horas depois do crime. Leonardo chegou a ser preso mas foi solto para responde ao processo em liberdade.
A audiência em formato virtual está marcada para 15h. Há previsão de que uma testemunha de defesa, que não havia sido localizada, possa ser ouvida.
O processo ainda deve receber também novos documentos para investigar informações apresentadas por uma testemunha que teria se encontrado com Marcelle em um motel da região.
Outra novidade no caso é a saída do assistente de acusação, o criminalista Paulo César de Brito, que deixou o caso em função da sobrecarga de atividades na área.
“Esse caso está muito bem encaminhado pelo Ministério Público, as testemunhas de defesa não acrescentam nada à elucidação, pelo contrário, uma delas pode ser alvo de uma denúncia por falso testemunho”, disse o advogado.
A apuração encaminha caso para decisão sobre envio do processo para o Tribunal do Júri Popular, responsável por julgamentos em situações de crimes contra a vida.