Marília

Justiça decreta mais duas prisões por roubo em bando com roupas de policiais em Marília

Justiça decreta mais duas prisões por roubo em bando com roupas de policiais em Marília

O juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal de Marília decretou a prisão preventiva de dois acusados de participar em assalto a uma residência da cidade após enganar moradores com uniformes de identificação da Polícia Civil. Os dois estão foragidos.

Diego Verga Vieira, 23, e Hugo Henrique Rodrigues dos Santos, 25, são acusados de participar da invasão e roubo em casa de bairro Parque das Esmeraldas. foram levados um anel de ouro, R$ 3.500,00; mil euros. O grupo orbigou as vítimas a fazer uma transferência via PIX no valor de R$ 30.000. 

O caso já tem um preso, Gustavo Vellardo de Paula. Ele foi encontrado depois que a análise de imagens de segurança permitiu identificar a placa do carro usado no crime – um Toyotta Corolla preto – que foi alugado em seu nome. O acusado foi identificado pelas vítimas da casa, lista que inclui um homem com 94 anos ameaçado sob mira de armas.

A polícia apurou que na época do crime, ocorrido em 1 de maio deste ano, Diego vivia na cidade. Ele mudou para Bauru, mas não há indicação de endereço para nenhum dos dois.

Além dos nomes, a polícia conseguiu fotos dos dois acusados e pelas imagens eles foram reconhecidos por uma das três vítimas que estavam na casa durante o roubo.

Diego foi apontado como o responsável por vasculhar cômodos da casa em busca de bens durante a invasão e roubo.

“Não se pode ignorar que há indícios suficientes da relevância das palavras das vítimas, que inclusive uma delas reconheceu pessoalmente o acusado Diego, sem sombra de dúvidas como autor do crime ocorrido em sua residência. Portanto, a custódia cautelar se impõe para a garantia da ordem pública”, diz o juiz.

A decisão aponta considerou ainda ser “indiscutível que a fixação de medidas cautelares diversas da prisão não é suficiente para a tutela da ordem pública e proteção da integridade física e psicológica das vítimas.”

Os dois mandados de prisão já foram expedidos e seguem como ‘pendentes de cumprimento’ segundo o cadastro nacional do serviço.