A juíza Paula Jacqueline Bredariol, da 1ª Vara Cível de Marília, determinou que o Sindicato dos Servidores Municipais de Marília deposite em uma conta judicial o valor de R$ 9.105 a serem usados para financiar o processo eleitoral da entidade.
A medida foi tomada depois de a prefeitura informar que fez o pagamento regular de repasses mensais ao sindicato apesar de haver uma ordem judicial para bloquear este repasse.
Segundo a prefeitura, a juíza “acatou a manifestação do município no sentido de que, quando houve a intimação para o cumprimento da decisão já havia sido feito o provisionamento nas contas bancárias para os pagamentos”.
A prefeitura repassa todos os meses R$ 21 mil de contribuições de servidores para manutenção da entidade. A juíza havia determinado o depósito desse valor em conta judicial para que o sindicato sacasse a diferença entre o valor e os custos da eleição.
A decisão atende um pedido do servidor municipal Osvaldo Emídio, presidente da Comissão Eleitoral responsável pela organização da eleição na entidade, que foi criada já por força de uma ordem judicial.
A decisão ocorre com a participação de cinco chapas – duas alinhadas com a atual diretoria e três chapas de oposição – e vive situações polêmicas e até virou caso de polícia desde o registro das candidaturas e nomeação da comissão eleitoral.
O processo de votação, que começou a ser regularizado com a criação da comissão e intervenção judicial, chegou a ser iniciado mas foi suspenso depois de envolver até acusações de ameaças e desvio de urnas durante a votação.