Uma audiência de conciliação marcada para 9 de outubro vai reunir o Ministério Público e a Prefeitura de Marília para discutir as medidas de regularização de segurança e estrutura do camelódromo, alvo de pedido de fechamento apresentado pelo MP.
A audiência será o primeiro encontro formal entre a prefeitura e o promotor José Alfredo de Araújo Sant’ana para documentar medidas e promessas de regularização na área.
Em junho deste ano o promotor protocolou um pedido de interdição do espaço por riscos de incêndio e ameaças à segurança de comerciantes e frequentadores. O camelódromo é ainda área de passagem para usuários do transporte coletivo a caminho do terminal urbano.
É mais uma etapa de discussão em uma ação que se arrasta há sete anos com objetivo de obrigar a prefeitura a tomar medidas de adequação do espaço. A discussão já envolveu quatro prefeitos em três mandatos – Mario Bulgareli, Ticiano Toffoli, Vinícius Camarinha e agora Daniel Alonso-.
O pedido de interdição é baseado em um laudo de perito que apontou falta de extintores de incêndio, rede elétrica exposta, ligações improvisadas sem medidas de controle e falta de sistemas de alarmes.
Um dia depois de o pedido ser divulgado o prefeito Daniel Alonso teve um encontro com o promotor e anunciou uma vistoria técnica no local e medidas de adequação.