Marília

Justiça pede informações em ação sobre riscos no prédio da prefeitura

Justiça pede informações em ação sobre riscos no prédio da prefeitura

O juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, da Vara da Fazenda Pública de Marília, abriu prazo de 15 dias para que a prefeitura informe os estágios e avanços nas obras de melhorias das condições de segurança no prédio do Paço Municipal, que abriga a prefeitura e Câmara de Marília.

A medida integra uma ação que tramita desde 2013 e prevê até possibilidade de interdição do prédio. O processo é resultado de uma investigação do Ministério Público iniciada em 2007 depois que o prédio ‘balançou’.

Desde aquele episódio o paço teve pelo menos mais duas ações de evacuação depois de o prédio movimentar com efeitos de terremotos em países vizinhos ao Brasil.

A investigação já provocou medidas como retirada de serviços gráficos com estoque de material inflamável no subsolo, reforço de segurança em corrimãos e instalações hidráulicas e de combate a incêndio.

Mas uma perícia realizada em 2008 indicou série de obras e melhorias que se arrastam em acordos e pedidos de prazo das diferentes administrações – pelo menos quatro prefeitos passaram pelo cargo no período-.

Sem as medidas, em 2013 o MP transformou o inquérito em ação judicial. E o processo é um exemplo de medidas para arrastar a solução. São repetidos pedidos de prazo e adiamentos, com também repetitivas ordens para que a Prefeitura preste informações.