A Justiça Criminal em Marília prorrogou a ordem de prisão preventiva do policial Moroni Siqueira Rosa pela morte de Hamilton Ribeiro Júnior no rodeio da cidade.
A medida cumpre um requisito legal após período de 90 dias de prisão preventiva enquanto o processo tramita. Moroni responde a denúncia por homicídio qualificado e tentativa de homicídio no caso
“A prisão preventiva de Moroni Siqueira Rosa deve ser mantida, uma vez que permanece inalterado o quadro que motivou a decisão”, diz o juiz Paulo Gustavo Ferrari.
O magistrado aponta que pelas informações do processo a custódia cautelar é imperiosa para a garantia da ordem pública e instrução processual.
Citou ainda trecho em que destaca os riscos de liberdade provisória neste momento.
Aponta também o contexto do crime “um delito de homicídio praticado por policial militar, utilizando a arma da corporação” e a situação em “festa de grandes proporções; em que o flagranciado estava embriagado e que resultou em ferimento de terceiros”.
O juiz já marcou para o dia 28 de janeiro, às 13h30, audiência para continuidade da instrução com depoimentos de testemunhas no caso.
Prisão por morte no rodeio
Moroni Siqueira Rosa está preso desde a madrugada de 31 de agosto depois de efetuar quatro disparos contra Hamilton Ribeiro. Os dois acompanhavam show no evento que marcou volta dos rodeios à cidade.
Morador em Marília e policial militar em Bauru, Moroni estava com a mulher a filha quando houve o conflito com Hamilton. Um dos disparos atingiu as costas da vítima. Duas pessoas ficaram feridas.
Público do local tentou linchar o policial, mas seguranças conseguiram retirar Moroni, que seguiu para atendimento médico, já em prisão e escolta.
O policial aguarda julgamento no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo. Ele responde ainda a processo administrativo e pode ser expulso da corporação.