Marília - A Justiça de Marília quer relatório sobre a conclusão de obras para emissão do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) em medidas de segurança na sede da Prefeitura e Câmara de Marília.
A decisão está em um caso que se arrasta desde 2013 para adequação dos prédios às novas exigências de acessibilidade, segurança, controle e reação em casos de incêndio.
O processo, uma iniciativa do Ministério Público do Estado de São Paulo, chegou a ter requerimento para interdição do prédio,
A Vara da Fazenda Pública provocou uma audiência de conciliação para evitar a medida extrema de esvaziamento da administração. A discussão levou anos.
Em abril de 2018 servidores no prédio relataram tremores e sensações de tontura. O Corpo de Bombeiros esvaziou o Paço Municipal e cercou o prédio para análise de segurança.
Em 2019, o juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz disse que a interdição das sedes do Executivo e do Legislativo são medidas que podem gerar grande prejuízo à administração. Abriu prazo para apresentação do AVCB.
Veio a pandemia, anos sem qualquer avanço, petições do MP e prefeitura e o caso ainda não tem conclusão.
A Prefeitura que já teve 12 anos e três mandatos para deixar seguro seu principal prédio, agora tem 15 dias para dizer o que fez. E o que falta fazer.