Laudo do Instituto Adolfo Lutz revelado nesta terça-feira mostra que a advogada Simone Doreto, falecida no dia 7 de abril longo período de internação por crise respiratória, foi vítima do vírus H1N1 em Marília. Ela é pelo menos a quarta vítima da doença identificada.
Simone Doreto, filha do ex-deputado Osvaldo Doreto Campanari, morreu aos 49 anos no Hospital Universitário da Unimar onde foi internada com síndrome gripal aguda, que provocou o pedido dos exames no instituto Adolfo Lutz.
Com o excesso de casos e a demora na execução dos exames o resultado só chegou agora à cidade, quase dois meses após seu falecimento.
Advogada, mestre em direito e professora em faculdades da região, Simone era ainda ativista de movimentos sociais e teve trabalhos, como sua tese de mestrado sobre Penas Alternativas, divulgado em diferentes cursos no país.
Foi também orientadora de pesquisas e trabalhos de novos advogados em diferentes anos de sua atuação.
Em abril, quando a advogada morreu, a cidade estava em meio a um processo de evolução da Gripe Tipo A, também conhecida como gripe suína, provocada pelo vírus H1N1.
A transmissão, que atingiu outras cidades na região e provocou investigação de pelo menos 14 óbitos e mais de cem casos de internação com suspeita de infecção pela doença.