A Codasp (Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo) disponibilizou para venda em leilão de um grande imóvel em área nobre de Marília que pode provocar o despejo de diferentes órgãos técnicos do governo do Estado além da Comunidade Cristã Ágape na cidade.
O imóvel da companhia foi relacionado como garantia de uma dívida em fase de execução em São Paulo e a venda do prédio deve ajudar no pagamento da dívida, originalmente avaliada em R$ 21,6 milhões mas em valores que devem ser atualizados.
A ação, que já se arrasta desde 2003, provocou penhora de prédios também em Fernandópolis, Andradina e Bragança Paulista. As propostas de interessados devem ser apresentadas até o dia 17 de abril. No dia 18 está marcada a abertura dos envelopes.
O prédio ocupa grande área ao lado do Bosque Municipal entre as ruas Andrade Neves, Santa Helena e avenida Brigadeiro Eduardo Gomes. Para efeito do leilão a área foi avaliada em R$ 13.660.977.
São 20.060,57 metros quadrados divididos entre três áreas. Inclui benfeitorias, como um prédio onde funcionam serviços da Cati (Coordenadoria de Assisstência Técnica Integral) e da Apta (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio), além da Cetesb, com acesso pela rua Santa Helena.
O imóvel abriga ainda a Comunidade Cristã Ágape, com acesso pela Brigadeiro Eduardo Gomes. O Giro tentou contato com a direção da entidade mas não localizou responsáveis.
A divulgação do leilão provocou mobilização de técnicos e profissionais da área, que tentam formar uma corrente de pressão para evitar a venda e despejo dos serviços.
Mas mesmo servidores dos serviços estaduais já confirmaram ao Giro que há indicação do governo para identificação de eventuais opções de sede para instalação das regionais.