O chefe de gabinete da prefeitura de Marília, Levi Gomes de Oliveira, que em abril de 2022 denunciou um atentado contra sua vida, fez nova sessão de reconhecimento e não identificou o principal acusado, Alessandro Pereira dos Santos, o Coxinha, entre cinco pessoas apresentadas.
O primeiro reconhecimento, em que Levi apontou Coxinha ‘sem dúvidas’ era a principal base da acusação contra Alessandro, ex-servidor municipal que já teve nome envolvido em outras polêmicas e confrontos na cidade.
Coxinha, que nega participação no crime, participou da sessão de reconhecimento com o número 5. Levi Gomes apontou outro homem, com o número quatro.
A audiência teve ainda momento inusitado quando uma foto encaminhada a um servidor do fórum mostrou Cozinha de braços cruzados, de forma que escondia uma tatuagem.
Mas foi apurado que a foto não foi feita durante a sessão de reconhecimento e o resultado – negativo – foi homologado -.
Além desta sessão de identificação, a apuração do caso teve audiência e iniciou depoimento de testemunhas. Uma nova audiência ainda deve ser realizada para complementar os depoimentos, o que inclui o acusado.
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O CASO
Levi denunciou ataque no final de uma madrugada em que fazia caminhada pelo bairro Maria Izabel. Dois homens em um carro teriam passado por ele e o passageiro fez três disparos.
Economista e bancário aposentado, ele era o secretário municipal da Fazenda na época, disse ter se atirado atrás de arbustos e os dois fugiram sem efetivar o ataque.
Sem identificação de outro acusado, apenas Coxinha responde ao processo.
