Marília - Ana Cláudia, 38, mãe de um menino com Transtorno do Espectro Autista e voluntária em projeto social, supera a dor de casos de preconceito com união em uma associação de mães e divulga seminário de inclusão em Marília
Ela é mãe de Gabriel, cinco anos, e uma das fundadoras da Amandim (Associação de Mães de Autistas e Neurodivergentes em Marília).
O encontro vai acontecer em abril com foco em educadores e familiares na busca de conscientização, melhoria nos serviços e inclusão.
Para ela o seminário será um ‘divisor de águas’ para os participantes do evento. E, para as mães, uma grande realização.
É ainda uma vitrine para apoiadores e busca colaboração. Interessados podem fazer contato pela conta da associação no Instagram – @amandim.marilia.
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Nos grupos delas de WhatsApp já o chamaram de demônio. Foi devastador. Mas, como disse pra eles, meu filho não teve escolha, nasceu autista. Elas podem escolher outro emprego.
Ana Cláudia, 38, mãe de Gabriel, 5, criança com transtorno autista
Ana Cláudia é também mais uma mãe que deixou de trabalhar fora para dar conta de todo cuidado em casa. Uma situação que ficou mais importante após casos de preconceito.
“Meu filho frequenta uma Emei. Algumas cuidadoras não queriam ficar com ele, por ser agitado demais. Ele é uma criança nível 3 de suporte não verbal.
Após essa situação, conheceu outra mãe atípica, Carol, que ajudou muito. Começaram a procurar vereadores para denunciar e ganhar força política.
Conheceram mais mães com o mesmo propósito e decidiram lutar juntas. O lema é ‘não só pelo meu e sim pelos nossos’. Nasceu a Amandim
“É uma rede de apoio para as mães que vivem uma luta muitas vezes invisível para a sociedade. Mas estamos sempre lá lutando. A Associação é uma porta para sermos vistas: somos mães que buscamos o melhor e de direito de nossos filhos.”
