O TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspendeu mais uma licitação da Prefeitura de Marília acusada de direcionamento. Em despacho do dia 11, o conselheiro-substituto Valdenir Antonio Polizeli mandou suspender o pregão presencial 035/2018 aberto para a compra de mochilas escolares com carrinho e estojo.
A decisão atende pedido de uma empresa que apontou direcionamento do processo por exigências como tecido exclusivo, com detalhes decorativos e formar geométricas com prazo de dez dias para apresentação de amostras e laudos sobre os produtos.
O conselheiro apontou “potencial afronta ao caráter isonômico da competição, ensejando providências deste Tribunal para a paralisação do procedimento licitatório”.
A decisão provocou suspensão imediata da compra até decisão final do processo e abriu prazo para que a prefeitura apresente as justificativas e informações que julgar necessárias sobre o caso.
Esta é a segunda decisão do TCE proferida neste mês para suspender processos de compra da prefeitura para a Educação por indicações de direcionamento ou falha técnica nos procedimentos de licitação. E não é a única na administração.
Ainda em abril o TCU (Tribunal de Contas da União) considerou irregular a licitação para contratar empresa destinada a concluir as obras de implantação das estações de tratamento de esgoto na cidade.