Manifestação fecha rua e Câmara tem noite de protestos; enquete tem votação apertada

Uma sessão, três manifestações, muita pressão e lobby com direito a rua fechada, camionetes e carro de som em defesa dos rodeios. Foi assim a reunião ordinária de vereadores desta segunda-feira em Marília, que bem discutiu qualquer projeto ligado às manifestações.

Os defensores dos rodeios garantiram maior estrutura, mais gente, faixas, cartazes, adesivos e até um cerco ao carro do prefeito Daniel Alonso, que desceu, cumprimentou os manifestantes mas deixou o local sem se manifestar.

Protetores de animais, que fizeram a primeira convocação de manifestação, reuniram pouco mais de dez pessoas, sem cartazes ou faixas.

Mas as galerias destinadas ao público acabaram tomadas mesmo por outra manifestação, dos servidores municipais aposentados que estão sem vale alimentação.

A concentração dos defensores de rodeios começou por volta das 17h. Enquanto muitos chapéus, botas, camisas de companhias de rodeio tomavam a frente do prédio, o presidente da Examar, Maurício Maldonado Gonzaga, e o professor Orivaldo Tenório de Vasconcelos, técnico veterinário formado pela Unesp de Jaboticabal, tiveram um encontro com o presidente da Casa, Wilson Damasceno, para defender a liberação de rodeios.

Tenório foi convidado a acompanhar os manifestantes por ser um defensor dos rodeios. Ele apresentou pesquisas em que afirma que grandes eventos e companhias organizadas não provocam violência ou maus-tratos aos animais.

Damasceno disse por sua assessoria de comunicação que não se manifestou sobre o projeto. Apenas recebeu os dois e as informações levadas por ele.