
Marília foi classificada como área de média prioridade para efeitos das regras de restauração de vegetação nativa no Estado em portaria que regulamenta as medidas a serem adotadas em caso de supressão de árvores.
É o mesmo nível de Bauru ou Presidente Prudente e também de cidades menores na região, como Garça. Alguns dos maiores centros do estado entraram como baixa prioridade – casos de Ribeirão preto e São José do Rio Preto – mas há cidades importantes com alta prioridade, como São Carlos e Sorocaba.
A classificação repercute em diferentes casos de restauração, que na média podem varias do plantio de 1,5 a até três vezes a área suprimida, situação exigida para as áreas de preservação permanente.
O mapa foi elaborado com base na cobertura de vegetação nativa por município e considera fatores como a redução do risco de extinção proporcionado pela restauração.
Avalia também o índice de criticidade hídrica quantitativa com reservatórios, na suscetibilidade dos solos à erosão hídrica e a projeção de variabilidade de temperatura e no déficit percentual de vegetação nativa.
A tabela passa a ser acompanhada pela Cetesb e outros órgãos de fiscalização e controle de preservação no Estado.
A compensação ambiental exigida em processos de licenciamento poderá ser feita com a recomposição de área de Reserva Legal de imóveis de terceiros.
Deverão ser considerados os diferentes estágios de regeneração das fisionomias do Bioma Mata Atlântica.