Marília

Marias Reais – Associação Cannábica mostra impacto de tratamento em criança, orienta e emociona

Marias Reais – Associação Cannábica mostra impacto de tratamento em criança, orienta e emociona

A história de Matheus, um menino com Síndrome de West que registrava dezenas de convulsões por dia, enfrentou cirurgias a partir de um ano de idade e mudou a vida com uso de cannabis medicinal, chegou às redes sociais em vídeo que educa, orienta e emociona.

Em duas postagens, a Associação Cannábica Maria Flor, criada em Marília, mostra como o uso de cannabidiol mudou a vida de Matheus e sua família e a perspectiva de uma luta que é diária mas que ficou mais leve.

É feito em formato de narração e sobreposição de imagens de arquivo, com depoimento da mãe, Cláudia Marin, vice-presidente da associação.

“Infelizmente a cannabis não foi a primeira opção que recebemos, porque se fosse, talvez não tivesse que passar por tudo o que passamos”, conta Cláudia.

Ela deixa claro que é uma história de dor, de medos, de dificuldades e superação. Mas diz que especialmente, é uma história que continua e pode ser contada. Atribui essa conquista ao cannabidiol.

“Qual seria essa história se não tivesse a Associação? Aonde ele estaria? Será que estaria no meu braço?”

Mateus nasceu em 2011 e logo após o parto apresentou disfunção respiratória. Com 39 dias de vida apresentou os primeiros sinais de convulsões. No pico das crises, chegou a ter 80 por dia.

Passou por cirurgias muito invasivas, tratamentos com produtos importados e alto custo e muitas mobilizações por apoio.

Uma delas atraiu a atenção de Fernanda e Márcio, responsáveis pelo espaço que hoje abriga a associação Maria Flor e a produção de medicamentos.

Mateus começou a usar em 2014 e logo a família viu o número de convulsões despencar. “Consigo trabalhar, respirar, a gente pode ir aonde quiser. Com cuidados especiais, com muitas dificuldades, mas a gente vive. A gente se alegra, chora, mas principalmente ri todos os dias por ter o Mateus em nossas vidas.”

Os detalhes da história estão em dois vídeos na conta da associação no Instagram. Veja o primeiro abaixo.