Marília arranca empate contra o novo lanterna do Paulista da Série A3

O Marília Atlético Clube (MAC) levou um time reserva a Votuporanga (SP) para enfrentar o então vice-lanterna Clube Atlético Votuporanguense (CAV) e quase conseguiu retornar para casa com uma derrota na tarde desta quarta-feira (15).

O gol do atacante Bosco, aos 42 do segundo tempo, impediu o constrangimento do alviceleste diante do agora lanterna do Campeonato Paulista da Série A3. E o tabu de nunca vencer na Arena Plinio Marin continua.

O Marília volta a jogar em casa neste sábado (18), diante do São Bernardo, pela 9ª rodada do estadual, às 19h30. O confronto antecede o da próxima quarta (22), contra o Brusque (SC), pela Copa do Brasil, também diante da torcida alviceleste.

Após o jogo desta quarta-feira (15), a diretoria anunciou a contratação do ala-esquerdo Lucas Lohan, de 27 anos. O jogador estava no Novo Hamburgo (RS), que disputa o Gauchão.

O JOGO

Em busca de sua primeira vitória fora de casa contra o atual Votuporanguense mas com uma formação praticamente reserva, o Marília não subestimou o vice-lanterna e preferiu defender-se antes de atacar.

Até demais. Aos 9, Glauco disputou a bola no alto e quase marcou contra. No primeiro contra-ataque que o MAC conseguiu armar, aos 15, Murilo tabelou com Bosco e bateu rasteiro à direita do ex-goleiro alviceleste Barbato.

Aos 19, a tentativa veio por cima, por cabeceio de Glauco, agora para o outro gol após cobrança de escanteio. O CAV, por sua vez, circulava a bola para ambos os lados mas a defesa até aqui dava conta do recado.

Aos 32, Gabriel bateu de voleio de fora da área (cena rara de qualidade técnica no jogo) e Passarelli abraçou a bola. O excesso de passes errados, aliás, constrangia até a bola por fazer parte daquele tipo estranho de esporte.

Em mais um lampejo de futebol, Flavio cobrou falta pela direita e Passarelli espalmou no meio do gol. Aos 40, não teve jeito: Rossetto recebeu livre da esquerda e sem que ninguém o importunasse, apenas desviou para o gol vazio. CAV, 1 a 0.

No intervalo, Guilherme providenciou um trio de mudanças. Entraram Matheus Silva, João Lucas e o Serelepe Orlando Junior. De quebra, o esquema tático 3-5-2, tão criticado pela torcida, foi abandonado de novo pelo 4-3-3.

Aos 3, Matheus Silva já mostrou seu cartão de visita: bateu de fora da área e a bola passou próxima ao gol. Aos 8, foi a vez de Orlando Junior. Ele passou por dois, cruzou e Barbato defendeu, assustado.

O CAV já estava de volta ao ataque. Aos 12, Sávio arriscou da entrada da área e a bola passou rasante ao travessão de Passarelli. Aos 17, Junior Prego desceu sozinho pela esquerda, chutou mas a zaga maqueana desviou para a linha de fundo.

Como que se o jogo precisasse de algo diferente além do espetáculo varzeano – com todo respeito à várzea – os dois times agora se excediam nas faltas. Houve até um princípio de confusão, contido prontamente pelo árbitro.

Pouco antes da parada técnica dos 30 minutos debaixo de 33 graus, Guilherme Alves recorreu a mais um atacante, o jovem Breno. Aos 34, o garoto sofreu uma ‘cama de gato’ na entrada da área. João Lucas chutou na barreira.

O CAV, agora com seu ataque titular – sim, já estava vencendo com sua linha de frente reserva – apostava nos contra-ataques. Aos 40, Breno arriscou uma bicicleta da entrada da área. A bola parou sobre as redes. Quase um golaço.