Marília e São Paulo - O painel do governo do Estado aponta cinco mortes por dengue em Marília, além de duas em apuração de laboratório. A cidade ainda não confirmou o quinto óbito. Até 27 de fevereiro eram quatro.
O óbito é de uma mulher, de 60 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.
Ela teve início dos sintomas em 3 de fevereiro e foi a óbito no dia 19 de fevereiro. Este óbito estava em investigação e aguardando resultado de exame, que confirmou sorologia positiva.
Além da morte, o painel mostra que a cidade superou marca de 3.000 casos. São 2.974 testes positivos além de cem situações de dengue alerta e sete com dengue grave.
E a epidemia parece ser mais forte do que mostra o levantamento. O painel da dengue do Estado mostra que 8.777 casos suspeitos chegaram ao sistema do estado.
É um número subestimado. Só os polos específicos de atendimento para a dengue já receberam mais de dez mil pacientes com sintomas.
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No dia 27 de fevereiro a cidade anunciou dois óbitos: um homem de 53 anos e uma mulher, de 41 anos, que era então a quarta vítima. Em outra perda, no dia 2 de janeiro faleceu uma mulher com 45 anos. No dia 14 de fevereiro a cidade identificou dengue em uma morte de 2024.
Evolução da epidemia
O levantamento que o governo do Estado publica indica ainda que a sétima semana epidemiológica foi a de maior impacto da doença.
Envolve dados com registros entre os dias 8 a 15 de fevereiro. A prefeitura não publicou novos informes após essa semana.
Além de operações de limpeza, a cidade mantém três polos exclusivos para dengue. O de maior movimento é o central, na avenida das Esmeraldas, 1.001, que funciona 24 horas.
Atendem ainda polo na UBS (Unidade Básica de Saúde) Nova Marília, zona sul, e na UBS Santa Antonieta, zona norte.
