A Secretaria Municipal da Saúde de Marília comunicou que mais um caso positivo para febre maculosa om morte de paciente, em meio a seis suspeitas notificadas no Distrito de Avencas.
A vítima é um homem, jovem, trabalhador rural na área de citricultura. Dos seis casos notificados no distrito, um já foi descartado e outros três aguardam análise.
A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica da cidade, Adriana Arrigoni, disse que as medidas de controle seguem em execução desde a primeira suspeita e que a partir da confirmação do primeiro outras investigações e notificações em outros bairros já ocorreram, porém aguardam resultado.
A identificação de possíveis focos de carrapato-estrela causador da infecção começou antes mesmo do dia em que foi confirmado o primeiro caso de febre maculosa, realizando investigação de locais com infestação e sinalização de alerta para que a população evite áreas de mata, rios e lagos.
A orientação inclui, em caso de necessidade, que se proteja com roupas e calçados adequados para se evitar o contato e a picada do carrapato. Faixas foram colocadas para indicar locais de perigo no Distrito de Avencas.
Os agentes de endemia e veterinários da Vigilância Ambiental do Município continuam com ações preventivas e de investigação no distrito, com visitas casa a casa para orientação da população sobre o perigo da doença e os cuidados.
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Os agentes também estão realizando levantamento e coleta de exame dos cães sintomáticos para leishmaniose do distrito de Avencas.
“Fizemos levantamento de infestação de carrapatos dentro do perímetro urbano de Avencas, e enviamos para análise, concluindo que nenhum dos carrapatos encontrados no perímetro urbano foi identificado como carrapato estrela, vetor da febre maculosa”, destacou a supervisora da Divisão de Zoonoses, Vivian Martinelli Funai.
Os agentes fizeram levantamento na beira dos rios e nas proximidades. “Todos os espécimes encontrados são do gênero Amblyomma, da família do ‘estrela’, e já enviamos para análise no Instituto Pasteur de São Paulo para identificar se é o Amblyomma sculptum (carrapato estrela) vetor da Febre Maculosa”, detalhou.
Com a intensificação das ações, as vigilâncias epidemiológica e ambiental estenderam o trabalho, com orientações e investigação de possível infestação de carrapatos em outras áreas das regiões, que foram frequentadas pelos pacientes suspeitos de febre maculosa”, concluiu.
