Marília

Marília contrata aterro de lixo por R$ 7,1 mi ao ano e promete usina de reciclagem

Marília contrata aterro de lixo por R$ 7,1 mi ao ano e promete usina de reciclagem

A Prefeitura de Marília divulgou nesta sexta-feira a assinatura do contrato 1609/22 com a empresa Revita Engenharia para prestação de serviços de destinação de resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário com custo de R$ 7,178 milhões por ano.]

O contrato projeta destinação de 72 mil toneladas de lixo por ano e começou a valer em setembro. A contratação elimina o serviço de transbordo que era pago para destinação do lixo em um aterro de Quatá, também explorado pela Revita.

O novo contrato representa R$ 1 milhão ao menos que o valor registrado com transbordo incluído. Mas não inclui informações de novos gastos, como transporte do lixo até o aterro, na antiga fazenda Dallas, ao lado da rodovia SP-333, quase na divisa com Echaporã.

Segundo o edital de licitação e contrato, os caminhões da prefeitura farão o transporte dos resíduos até o local, que fica a aproximadamente 25km de distância do antigo lixão da cidade, onde o material era deixado para transbordo.

Foto Noticia Principal Grande

USINA

No mesmo dia em que divulgou o novo contrato, a administração lançou em redes sociais um material de perfil publicitário para anunciar previsão de implantação da Usina do Lixo, com “conceito de reciclar, reutilizar e reduzir”.

A postagem não apresenta detalhes sobre local, estrutura, prazos ou custos. Diz que usina vai permitir “reaproveitamento do resíduo como matéria-prima de novos produtos, que gera economia para as empresas”.

Projeto ainda “redução no gasto de energia, redução dos gases de efeito estufa, preservação de fontes de matéria-prima, diminuição do gasto com aterros sanitários, geração de empregos e muito mais”.

Não há licitações encaminhadas para o serviço ou projeto anuncia de investimentos para a implantação. Mas o aterro privado da Revita, que a prefeitura acaba de contratar, anuncia um “Parque Multitecnológico para reaproveitamento de resíduos”.

A empresa diz ainda que projeta central de triagem para separação de valor de materiais recicláveis, compostagem de matéria orgânica para produção de fertilizantes e tratamento do Biogás gerado no aterro.