Marília dá nome a mais um fóssil descoberto em pesquisas na cidade: Mariliabatrachus navai, uma espécie de sapo que viveu na região no período Cretáceo.
É um período entre 130 milhões e 65 milhões de anos atrás que teve ossos localizados em escavações do paleontólogo William Roberto Nava, na cidade.
Ele fez a descoberta entre dezembro de 2000 e fevereiro de 2001. O fóssil e todas as informações se tornaram objeto de pesquisa no Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo) e neste mês o registro foi divulgado com artigo publicado no exterior.
É descrito como um Anuro fóssil do Cretáceo Superior, localizado na formação Adamantina da região de Marília, mais precisamente no Afloramento “Estrada Velha”, a 10 km de Marília.
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A pesquisa destes fósseis já havia identificado anuros associados a esqueletos do crocodilomorfo Mariliasuchus amarali, primeiro fóssil identificado com nome da cidade e também descoberto por Nava, durante escavações voluntárias em 1995. OS sapos eram provavelmente parte da alimentação dos crocodilos.
O novo registro é feito por três pesquisadores da USP responsáveis pela publicação, identificação a localização pela Bacia Bauru do Cretáceo Superior (Campaniano) – Rodolfo Otávio Santos, Alberto B Carvalho, Hussam Zaher. Veja o artigo.
A morfologia da nova espécie foi descrita com uso de microscopia de alta resolução e análise de aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos que envolveu informações de animais vivos e extintos.
O artigo epxlica ainda que o registro fóssil, especialmente durante o período Mesozóico, é escasso e muitas vezes limitado a alguns espécimes danificados com afinidades incertas.
