O prefeito de Marília, Daniel Alonso, decretou nesta quarta-feira situação de emergência na cidade em “virtude da escassez de chuvas e temperaturas elevadas” e o apontamento de “perda de umidade do solo, com agravamento nos últimos seis meses”.
O decreto destaca problemas para a agropecuária, indica riscos de perdas para os produtores e dificuldades para honrar compromissos financeiros do setor.
“A declaração de situação de emergência no Município de Marília em virtude da escassez de chuvas e temperaturas elevadas, oferece respaldo aos produtores rurais quanto às prorrogações de financiamentos de custeio e investimentos junto às instituições financeiras (manutenção das taxas de juros, antecipação de operações de pré-custeio e liberação de recursos privados, entre outros)”, diz o decreto.
Daniel aponta redução de produção em pastagens e lavouras, como “soja, milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar, amendoim, café, entre outras”.
Além do suporte para que os produtores renegociem contratos, o decreto dá à prefeitura liberdade para medidas como contratações e compras.
Enquanto aponta os problemas de seca na zona rural, em março deste ano a prefeitura acusava problemas com chuva demais na área urbana e iniciou serviços de pavimentação de ruas com a informação de que iria atender “danos causados pelas fortes chuvas que atingem a cidade desde o fim do ano passado“.
É o segundo decreto de emergência da cidade neste ano – em fevereiro foi decretada em virtude da epidemia de dengue –.
Sem decreto especial, a prefeitura também anunciou ‘emergência’ em dezembro do ano passado para trabalho de limpeza e capinação.