Marília

Marília é 1.225ª do país em ranking de cidades sustentáveis; 'grandes desafios'

Marília é 1.225ª do país em ranking de cidades sustentáveis; 'grandes desafios'

Marília atingiu nota 51,9 entre cem pontos possíveis e ficou com a 1.225 posição em um ranking de cidades sustentáveis no país. Uma posição ruim, distante dos principais centros urbanos com mesmo porte no Centro-Oeste Paulista e longe do discurso oficial de sustentabilidade.

O ranking é produzido pelo Instituto Cidades Sustentáveis que oferece uma agenda de sustentabilidade urbana com metodologias, ferramentas e conteúdos de auxílio à gestão pública municipal.

O estudo avalia diversos fatores entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável criados em 2015 pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Bauru na 580ª posição (55,5 pontos), Araçatuba em 156º (59,2 pontos) e Presidente Prudente na 133ª posição (59,64 pontos) são algumas das cidades paulistas com índices melhores que o de Marília – e ainda assim com notas baixas -.

Marília só teve altos índices em todos os fatores de dois dos 17 objetivos – Energia Limpa e Acessível e Indústria, Inovação e Infraestrutura.

São questões como domicílios com acesso às redes de energia e atendimento à vulnerabilidade energética ou participação do poder público em investimentos de infraestrutura.

Em outros quesitos a cidade apresenta cinco objetivos com um quadro de “há desafios”, “há desafios significativos” e “há grandes desafios””, que mostram os segmentos com piores avaliações.

A avaliação indica que a cidade derrapa em questões de saúde como controle da dengue, em questões sociais como inclusão e controle da violência de gênero, coleta seletiva de resíduos, reflorestamento, centros culturais e acesso a equipamentos esportivos.

As cidades estão classificadas pela pontuação geral, que mede o progresso total para o cumprimento de todos os 17 ODS.

A pontuação varia de zero a 100, sendo que 100 é o limite máximo e indica um desempenho ótimo no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“O IDSC-BR pretende gerar um movimento de transformação na gestão pública municipal. A intenção é orientar a ação política de prefeitos e prefeitas, definir referências e metas com base em indicadores e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local”, diz a página do estudo.

São Caetano do Sul (SP), que teve a melhor nota do ranking, atingiu 65,6 pontos entre os cem possíveis. Santana do Araguaia, no Pará, foi a cidade com nota mais baixa: 30,09. Acesse a íntegra do ranking.