Marília

Marília é 21ª do Estado em empregos na indústria no ano

Marília é 21ª do Estado em empregos na indústria no ano

A região de Marília é a 21ª do Estado na geração de empregos na indústria neste ano e uma das duas únicas a apresentar estabilidade, com baixa evolução, na comparação com números do ano passado. Os dados estão em uma pesquisa de nível de emprego divulgada nesta quarta-feira pela Fiesp, a federação das indústrias de São Paulo.

Até abril deste ano, a região de Marília acumula uma alta de 0,05 no volume de empregos. Franca, com melhor resultado, teve evolução de 8,8%. Bauru, com 2,64% e Prudente, com 1,84%, são algumas das regiões com desempenho melhor no ano. Botucatu, com uma queda de 5,59, está entre as 15 regiões com desempenho pior.

A análise mais positiva para a região de Marília está na comparação de dados com abril de 2016. Apresenta resultado positivo na criação de vagas. São Carlos, com 2,33% é a melhor neste quesito. As outras 34 regiões apresentam níveis negativos na comparação com o ano passado. Apenas com os dados de abril de 2017 a região de Marília teve uma modesta evolução de 0,19% e ficou como a 22ª do Estado.

Em abril foram gerados 8,5 mil postos de trabalho no Estado, alta de 0,39% na comparação com o mês anterior, na série sem ajuste sazonal, que deixa de avaliar questões temporárias de produção. O segundo mês consecutivo de resultado positivo segue sob a forte influência do setor sucroalcooleiro, cujas contratações estão aquecidas por conta do período de safra agrícola.

Neste mês de abril, as usinas contrataram 7.673 trabalhadores. No acumulado do ano, o nível de emprego na indústria paulista segue positivo, com a geração de 21 mil vagas, alta de 0,97%, ainda na série sem ajuste sazonal.

Apesar de os dados parecerem favoráveis, o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, observa que “não há otimismo e recuperação para o emprego na indústria. O resultado ainda segue embasado pela geração de postos de trabalho no setor de açúcar e álcool, que influenciou o saldo de março e mais fortemente abril”.

Setores e regiões

Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de abril, nove ficaram positivos, 10 negativos e três permaneceram estáveis. Entre os positivos, os destaques ficam por conta dos segmentos alimentício (6.627), coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (2.083), produtos de borracha e plástico (1.919) e confecções e artigos do vestuário (1.051). Do lado negativo, o segmento que mais demitiu foi o de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-1.455).

A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 36 Diretorias Regionais do CIESP. Por grande região, a variação no mês ficou positiva no Estado de São Paulo (0,39%) e no interior paulista (0,67%). Na Grande São Paulo, houve recuo de 0,09%.

O dado positivo foi percebido também em 22 diretorias regionais. Em Jaú (4,56%), o resultado foi influenciado pelo setor de e coque, petróleo e biocombustíveis (53,92%) e produtos alimentícios (4,79%); Santa Bárbara D’Oeste (4,50%), por produtos alimentícios (52,73%) e produtos de borracha e plástico (9,15%) e Sertãozinho (4,30%), por produtos alimentícios (6,22%).

Já as variações mais negativas foram registradas em São João da Boa Vista (-7,14%), influenciada por produtos de minerais não-metálicos (-5,12%) e produtos alimentícios (-0,25%); São Caetano do Sul (-2,10%), no rastro de veículos de autopeças (-5,56%) e de produtos de metal (-0,59%); Osasco (-1,94%), seguido por impressão e reprodução gravações (-12,30%) e produtos alimentícios (-5,45%).

Confira a íntegra da pesquisa com os dados do Estado