Marília e uma longa lista de cidades vinculadas à direção regional de Saúde com base na cidade ainda não fizeram a adesão ao Cejusc Saúde, um novo serviço que busca acelerar acesso de pacientes a medicamentos que devem ser oferecidos pelo SUS.
O projeto é uma iniciativa do Tribunal de Justiça de São Paulo para otimizar a solução de demandas no setor e evitar a judicialização da saúde. Ações para conseguir medicamentos entopem o judiciário de casos, inclusive em Marília.
Para agravar a situação, uma longa lista de medicamentos em falta mostra compras não efetuadas, fornecedores que não cumprem contratos, discussão judicial das entregas de produtos.
A lista em Marília prevê casos de chegada somente em agosto. Araçatuba, Catanduva, Palmital e Paraguaçu Paulista são algumas cidades com adesão ao sistema. Há grandes centros também, como Sorocaba, São Caetano e São Bernardo.
“O sistema permite que o usuário solicite o fornecimento de remédios previstos na lista do SUS nos casos em que o pedido foi feito diretamente nas unidades do governo, mas não foi atendido por estar em falta nos postos, não ter a quantidade prescrita ou outros motivos”, explica a página do serviço no Tribunal.
Pacientes de cidades que já fizeram adesão ao sistema podem acessar o sistema Cejusc Saúde (clique aqui) e preencher o formulário com dados pessoais do solicitante, os medicamentos desejados e um breve relato dos fatos (até 1.450 caracteres), além de anexas receitas e laudos.
A partir do preenchimento, o ente federado terá um prazo de 72 horas para prestar informações sobre a demanda.
A página do Cejusc Saúde também contém informações como a Relação Nacional de Medicamentos – Rename (SUS), os municípios que participam do sistema. São poucas.