Marília

Marília recebeu e aplicou 4.640 doses de lote suspenso dois meses após circulação

Marília recebeu e aplicou 4.640 doses de lote suspenso dois meses após circulação

Marília recebeu e aplicou em julho deste ano 4.640 doses de um dos lotes da vacina Coronavac que foi suspenso pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na semana passada, dois meses após circulação.

O lote J202106032, que integra uma lista de suspensos, foi usado para imunização de público com idades a partir de 25 anos em atendimento nos dias  22 e 23 de julho na Unimar. 

A agência determinou a interdição de lotes que foram produzidos pelo laboratório Sinovac em pontos de produção que não passaram pela visita da Vigilância. Não há qualquer indicação oficial de problemas com as doses, mas de regularização de registro dos pontos de distribuição.

Os usuários que receberam a vacina devem ser acompanhados durante 30 dias para avaliação de possíveis eventos adversos. Os lotes já distribuídos e/ou aplicados estão sendo rastreados pelas equipes técnicas responsáveis e serão monitorados e controlados até definição final da Anvisa.

Segundo um informe da Vigilância Epidemiológica Estadual as amostras dos lotes foram previamente encaminhadas ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para realização do controle da qualidade.

”Somente após a emissão dos laudos pelo INCQS, os referidos lotes foram distribuídos as UF e municípios e, neles, as devidas aprovações quanto a qualidade e confiabilidade destes imunizantes”, diz o comunicado.

O Estado de São Paulo já recebeu e distribuiu os lotes na apresentação monodose – L202106038, J202106025, J202106029, J202106030, J202106031, J202106032, J202106033, H202106042, H202106043, H202106044, J202106039, L202106048 das vacinas Coronavac/Sinovac Life Sciences Co.Ltd. e Instituto Butantan.

Cerca de 224.737 doses destes lotes não estão registradas no sistema de informação oficial para registro das doses aplicadas das vacinas contra a COVID-19 do Estado de São Paulo.

“Portanto, orientamos para que os devidos lotes que porventura ainda não tenham sido aplicados, sejam reservados e armazenados pelas equipes municipais, mantendo em quarentena na temperatura de +2 °C a +8 °C até a conclusão da investigação pela Anvisa.”

Veja a integra do comunicado da Vigilância Estadual.