A oferta de leitos hospitalares públicos e privados para internação de pacientes com Covid-19 em Marília foi reduzida de 86 para 73 vagas (17,8%) enquanto a ocupação cresce de forma proporcional, de 28 para 33 pacientes (17,8%), conforme foi divulgado novo balanço da taxa de ocupação nesta terça-feira, dia 11 de janeiro. A explicação para o disparate no atendimento é justificada por mudanças na classificação das internações por parte do Ministério da Saúde e por necessidade de realocação de leitos para atender doentes graves de outras síndromes respiratórias não-Covid.
Das 86 vagas de internação clínica (enfermaria) ou intensiva (UTI), sendo 66 custeadas pelo SUS e 23 por convênios ou custos privados, disponíveis até o dia 7 de janeiro, o município agora oferece apenas 73 vagas, sendo 49 públicas e 24 particulares.
Apenas a Associação Beneficente Hospital da Unimar não alterou sua oferta de 24 leitos Covid, sendo apenas 4 destinadas a vagas públicas e 20 destinadas a convênios particulares. A Santa Casa de Marília reduziu de 8 para 7 o número de leitos, reduzindo de 5 para 3 vagas públicas e aumentando de 3 para 4 as vagas particulares. Já o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC/FAMEMA), que só oferece vagas pelo SUS, reduziu de 54 para 42 leitos, retirando 12 leitos de UTI-Covid.
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Com o aumento das internações indo na direção contrária, passando de 28 internados no dia 7 para 33 internados no dia 10, a taxa de ocupação de leitos públicos saltou de 36,51% para 51,02% nos leitos públicos e de 21,74% para 33,33% nos leitos particulares.
Segundo o secretário de Saúde de Marília, Cássio Luiz Pinto, as medidas são temporárias, buscam atender demandas não Covid que exigem internação por causa da epidemia respiratória de gripe e Influenza. “A ocupação ainda está sob controle, atendendo a demanda, e caso seja necessário é possível redirecionar novas vagas para pacientes Covid”, declarou.
