Marília recebeu conceito C, levou uma nota 0,56 de 0 a 1 e ficou com o 122º lugar no ranking de gestão fiscal no Estado de São Paulo, elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
A cidade apresentou um salto de evolução – ou outras cidades pioraram muito – já que no ano passado 2014 ficou com a 328ª posição e uma ano antes era 529ª. Em todos os anos, cidade do mesmo porte, como Prudente e Bauru, estiveram à frente e outras, que estavam pior, como Limeira, superaram os índices marilienses. De 329ª em 2014, Limeira passou a 84ª.
O ranking usa dados de 2015 e diz que as cidades atravessam a pior situação fiscal em dez anos. A maior preocupação do índice é o gasto com pessoal (servidores). Segundo o levantamento, a queda de receita não foi acompanhada por cortes nos gastos.
O estudo, na definição da Federação, “joga uma luz sobre um tema de grande importância para o país: a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras”.
A pesquisa analisa cinco indicadores de arrecadação e gastos municipais: Receitas Próprias (impostos e taxas municipais), Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. A maior nota de Marília (0,8165) foi para Receitas Próprias, volume de arrecadação.
Os gastos com pessoal, considerados muito altos, renderam 0,57. Mas a cidade aparece no gráfico com 0 em liquidez, quesito que avalia conduta de empurrar dívidas, geralmente registradas como “restos a pagar”.
O posicionamento no ranking é ainda pior com a avaliação de índices nacionais, mas ainda deixa a cidade entre as mil melhores do país. Marília ficou com a 970ª posição. Foram avaliadas 4678 cidades.
A avaliação da cidade acompanha 58,8% dos municípios do Estado com conceito C. Está também dentro da média das cidades da região Sudeste do país, onde 53,5% das cidades tiveram conceito C. Apenas 0,8% foram consideradas nível A em São Paulo, com nota final acima de 0,8. As notas B vão de 0,6 a 0,8.
O pior ano da cidade segue sendo 2012, quando a nota foi 0,35, e o melhor 2008, com avaliação final 0,64, ambos sob gestão do ex-prefeito Mario Bulgareli.
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