Representantes de Associações de Moradores de todas as regiões de Marília (zonas norte, sul, leste e oeste) participaram na tarde da última quarta-feira (20/06) de uma reunião na sede da Matra (Marília Transparente) para discutir proposta para manutenção de 13 vereadores na Câmara Municipal, que deve ser colocada em votação em plenário ainda esse ano.
Em 06 de setembro de 2011, uma emenda à Lei Orgânica do Município foi aprovada para elevar o número de vereadores em Marília para 21.Um mandado de segurança adiou a medida, mas a Câmara recorreu e o Tribunal de Justiça autorizou a nova formação.
Agora, um projeto de lei para redução do número de cadeiras está em tramitação. O presidente da Matra, Edgar Cândido Ferreira, apresentou os argumentos da entidade, que defendem a redução para manter o atual número de parlamentares.
Ferreira ressaltou a importância da união dos diversos segmentos da sociedade para fazer valer a vontade popular.
“Todos os líderes comunitários que estiveram presentes aceitaram de imediato a proposta de redução, sob o argumento principal de que os benefícios para a comunidade seriam à princípio inferiores aos custos, estimados em quase R$ 6 milhões a cada legislatura”, afirmou Edgar.
Segundo a Matra, cada vereador, que teria direito a um assessor como chefe de gabinete, iria custar R$ 13.402,43 a mais por mês.
“Isso significa que caso se concretize acréscimo de mais oito vereadores, apenas numa legislatura – considerando o que em economia se chama “custo de oportunidade do dinheiro” – você contribuinte pagará a mais, R$ 5.781.682,71 e em cinco legislaturas, R$ 48.617.439,25. Ou seja, quase 49 milhões de reais a mais”, diz a Matra.