O curso que virou um marco na Unimar (Universidade de Marília) e mudou o atendimento em saúde na cidade agora tem uma nova conquista: a Faculdade de Medicina da Unimar é nota 5 no MEC (Ministério da Educação), nota máxima atribuída a cursos superiores.
A nota não poderia chegar em melhor momento. A Universidade de Marília realiza no domingo 21 de outubro os vestibulares para Medicina e outros 21 cursos de todas as áreas do conhecimento. As inscrições seguem abertas e podem ser feitas pelo site www.unimar.br/vestibular.
O reitor da Universidade, Márcio Mesquita Serva celebrou mais essa conquista vislumbrando cenários ainda mais positivos para os próximos anos.
“Tanto a nota máxima nesta avaliação in loco quanto posição de destaque no ranking da Folha de São Paulo vem de encontro a qualificação e o comprometimento de todo o corpo docente, do ótimo desempenho dos alunos e da Mantenedora que não mede esforços para ter uma Instituição cada dia melhor”, conta.
Reitor da Unimar, Márcio Mesquita Serva, e a vice-reitora, Regina Ottaiano Losasso Serva, recebem o Secretário do Ministério da Saúde, Rogério Abdalla
“Essa atmosfera positiva que envolve a Universidade de Marília possui papel fundamental na realização dos sonhos dos estudantes e formandos que possuem maior crescimento profissional, seja por conquistar novo emprego, por alcançar a promoção tão desejada ou ainda por tornar-se referência no mercado”, finaliza.
Em comunicado oficial, a Unimar disse que a nota confirma Marília na seleta lista de cidades brasileiras que possuem Universidade com excelência de ensino e curso de Medicina com máxima avaliação.
Nesta avaliação in loco foram analisados organização didático-pedagógica, o corpo docente, discente, técnico-administrativo, as instalações físicas, projetos de inovação e acompanhamento de egressos.
Com a nota máxima, o curso de Medicina da Unimar cumpre todos os pré-requisitos exigidos no instrumento de avaliação do Ministério da Educação.
Não é uma notícia isolada. O ranking universitário produzido pelo jornal Folha de S. Paulo apontou neste mês a Medicina da Universidade de Marília como 3º melhor curso privado do Estado de São Paulo e 10º melhor do país.
Para o médico Heron Gonzaga, coordenador do curso, a avaliação com a nota 5 mostra a excelência do curso e é resultado de um trabalho conjunto da mantenedora, reitoria, gestão do curso (coordenação), corpo docente e discente, além de pessoal administrativo.
Heron Gonzaga, coordenador do curso de Medicina da Unimar, destaca busca por excelência
“Todo o esforço visa a qualidade de excelência. Investe-se cada vez mais na qualificação do corpo docente, aprimoramento da metodologia de ensino, incentivo à pesquisa científica, incluindo publicação de artigos em periódicos de qualidade para os docentes e discentes, além da infraestrutura da universidade, ambulatórios, hospital de ensino, unidades de pronto atendimento, parceiras conveniadas com secretaria da saúde, maternidade Gota de Leite”, disse.
O diretor apontou ainda inovação metodológica com total consonância com as DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) para o curso de medicina de 2014 (última diretriz).
“A meta da universidade é a formação de um médico generalista para atuar de forma humanizada nos cenários de atenção primária e de urgência e emergência; além da possibilidade de adentrar em programas de pós-graduação, como os de residência médica.”
Segundo o coordenador, manter essa nota depende de continuidade nesta busca pela excelência cada vez mais com investimento em organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura.
Pesquisa
Um dos pilares do curso de Medicina, a pesquisa movimenta acadêmicos e docentes. Exemplo desse empenho científico, a docente Dra. Leila M Guissoni Campos, mestre e doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutora na área de Neuroanatomia/Neurociências pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), possui trabalho com linha de pesquisa sobre Sono, Ritmos circadianos, Neuroinflamação.
Ela realiza coleta de dados referentes aos exames neurológicos e coleta de material biológico das crianças com a Síndrome Congênita pelo Vírus Zika que desenvolveram microcefalia. A coleta acontece no Mutirão Multiprofissional para o atendimento gratuito a crianças com a Síndrome, na ONG CAVIVER em Fortaleza-CE.
“O trabalho ainda está em desenvolvimento e os resultados relevantes até o momento foram divulgados numa revista internacional de alto impacto nesse ano. Os resultados contribuíram para caracterizar o fenótipo dessa síndrome mostrando a alta incidência de distúrbios de sono nessa população com consequente impacto na qualidade de sono dos cuidadores”, explica Leila a docente da Unimar.